segunda-feira, 22 de maio de 2017

OS COADJUVANTES QUE SE TORNARAM PROTAGONISTAS: ZAC FARRO



Quem era da geração do emo mainstream do meio dos anos 2000 lembra da Paramore (que inclusive lançaram um disco novo no último dia 12) e toda a sua carga de pop-punk, provavelmente lembra dos irmãos Farro: Josh e Zac. Um era o guitarrista, compositor principal, arranjador e meio que o pai da banda enquanto o outro... Era o baterista (MUITO BOM!) do grupo. 
Acontece que Zac sempre fora o irmão farro ou baterista da banda da menina do cabelo laranja, nunca o mundo tinha tido a oportunidade de saber quem ele era, de fato. 
No entanto isso logo mudou quando em 2010, após uma série de desavenças internas na Paramore, Zac juntamente com seu irmão Josh, até então mais em evidência que ele, saíram da banda. 

Logo após uns anos, Zac Farro, em busca de sua própria identidade, embarcou para Nova Zelândia, onde conheceu novas pessoas, viveu outras experiências e se descobriu como compositor. Lá na Nova Zelândia, com influências de Radiohead e Sigur Rós, Zac produz seu EP auto-intitulado e logo após seu primeiro álbum: Volcano Crowe. É justamente nessa geográfica viagem que, metaforicamente, Zac encontra-se não apenas como um instrumentista, mas como um artista.
Daí em diante Zac assume uma linguagem visual que percorre em todas suas performances, clipes e músicas e essa linguagem visual é percebida em sua própria maneira de se vestir, contribuindo para algumas questões: onde começa e onde termina a performance visual da HalfNoise? 

De doloroso processo de reconstrução de si mesmo, o garoto Farro, até então apenas um ex-paramore (agora tá de volta) não apenas fez de suas rupturas, formas de amadurecer enquanto humano, reconstruindo pontes e desfazendo-se do que não lhe pertencia mais, como também construiu bases sólidas para se tornar um artista com sua própria personalidade. 


DISCOGRAFIA POR ONDEM CRONOLÓGICA:

HALFNOISE (2012)


VOLCANO CROWE (2014)



SUDDEN FEELING (2016)



THE VELVET FACE (2017) 



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